Repara pra ver;
celulite das boas a
gente reconhece é pela parte mais alta
do braço.
Dá pra perceber
Nesses dias fevereiros de blusas curtas o pedaço que fica
entre o cotovelo e ombro.
Quanto menos rigidez, quanto
mais brancura e menos bronze.
É fatal e sempre.
O infalível sinal de que elas
existem por baixo das dobras de estampa, do grosso do jeans, da meia, no vazio
por dentro do vestido.
Celulites.
Lindas e contornáveis.
Visíveis, pegáveis,
indiscretas.
As vencedoras da luta contra
a ciência e a tecnologia dos cosméticos.
Nem todos os cremes do mundo,
nem toda a vergonha feminina, nada pode com elas.
Mais do que a cor da calcinha
preta, do laço cor de rosa na parte da frente, mais do que tudo o que faz a
bunda ser de fato uma bunda é a celulite.
Mas quanto?
De que lado?
Mais pra cima, ou mais abaixo
da coxa?
É tão difícil responder
quanto tentar dizer a dose permitida ideal e perfeita de cerveja ou vinho ou
gin
Ou ate campari com vodka ou
qualquer coisa, qualquer remédio que dê alegria.
Celulite nao tem dose.
Celulite tem lordose.
Tem calcinha bege e gasta.
Tem sutiã usado e gasto.
Tem um pouquinho de estria também
E muita coragem pra sempre
deixar a luz acesa.
Você é um ótimo jornalista,acompanho você sempre,via seu programa na Rede Minas,agora na Rede Globo.
ResponderExcluirvaleu sandra. ja faz muito tem hein?
ResponderExcluirabraço e beijo e tudo de bom pra voce.
Ótimo! :) Andrea Pelagagi
ResponderExcluirBacana, Fernando, que bom estar escrevendo para além do mundo da TV. Beijo e muita inspiração!
ResponderExcluirTânia Bernucci
Adorei,....bjs.
ResponderExcluirSempre soube desse talento do Fernando pra poesia! Desde Recife.
ResponderExcluirTotalmente inserida no texto...no contexto...kkkkkkk Adorei amigo!
ResponderExcluir